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A política como espetáculo!

Fortaleza entre a política de circo e a política do compromisso

Por Rafael Rocha em 28/08/2023 às 11:57:32

Com muita satisfação, percebo que a capital cearense está encontrando o seu caminho. A minha constatação é devido a uma observação de um determinado político local que preserva os seus valores e princípios, dando exemplo de muita civilidade e amadurecimento.


Capitão Wagner, mostra na prática, a forma como um homem público atento aos anseios de seu povo deve se colocar. Provou que o extremismo não é a postura de um gestor preocupado com os reais problemas do seu povo.


Em Fortaleza, já conseguimos distinguir comportamentos e posturas puramente midiáticas. Temos na capital um eleitorado que percebeu que rosnar e mostrar os dentes com a cara fechada muitas vezes é só teatro. Wagner na sua forma simples e ao mesmo tempo firme, demonstrou que oposição se faz de forma racional e madura, buscando melhorias para população e não apenas para seu projeto pessoal e midiatico. (likes, views e comentários que se retroalimentam sem trazer benefício real e concreto algum para quem realmente necessita de soluções e não só de eloquência raivosa).


Atualmente, o eleitor da capital alencarina não simpatiza com o extremismo da direita e muito menos da esquerda. Parafraseando o mestre polonês Zygmunt Bauman: "Nem os da bolha de sabão, nem os da bolha de chandon".


Desde a redemocratização na metade dos anos 1980, o eleitorado vem dando sinais que não se conecta com o radicalismo e nem com monopólio ou oligopólio de poder. O eleitor de Fortaleza busca mais capacidade de gestão e menos discurso ideológico. O radicalismo nas sociedades que buscam o desenvolvimento está em decomposição. Quem tomar essa direção vai sucumbir junto!


O Capitão do Ceará tem postura de democrata e estadista. Muito semelhante a ele, temos o governador de São Paulo, o engenheiro e também militar da reserva, Tarcísio de Freitas. Acredito que Wagner esteja no rumo certo. Não abre mão dos seus valores, inclusive, os mais republicanos, como por exemplo, a capacidade de diálogo com o contraditório, mas acima de tudo, priorizando o bem-estar do seu povo com uma gestão eficiente e responsável, exemplo disso, cito a melhoria dos indicadores da Secretaria de Saúde de Maracanaú.


De volta à pauta inicial, creio que todo o extremismo será ostracizado. Insisto em afirmar que, o eleitor Fortalezense se conecta com capacidade de gestão e não com fanatismo, culto a personalidade, ideologia ou retórica. O povo busca resolutividade, pulso firme e prudência, aliados à capacidade administrativa e não apenas mixórdia disfarçada de bons princípios. Parece que agora os bons ventos da esperança começam a soprar na direção de Fortaleza.

Fonte: Rafael Rocha

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