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Saúde

Cientistas brasileiros barram vírus da zika em ratos com droga experimental


 

Fetos infectados pelo vírus podem desenvolver a microcefalia, uma condição neurológica que afeta o desenvolvimento do cérebro.

Ao usar a droga experimental em roedoras grávidas infectadas pelo vírus, os cientistas verificaram uma proteção nos filhos. "Nos fetos das mães tratadas, houve manutençao de precursores neuronais, como nos animais não infectados", diz Peron.

De acordo com o pesquisador, houve remissão total do vírus na placenta e os fetos das mães infectadas e tratadas com a substância nasceram com o peso normal.

"Provavelmente, a droga inibiu o AHR, melhorando a resposta imune das mães. Assim, a carga viral reduziu significativamente, e uma quantidade menor de vírus avançou para cérebro e placenta", explica Peron.

O grupo de pesquisadores do qual Peron faz parte estuda o vírus da zika e seus mecanismos desde 2016. Ainda naquele ano, os pesquisadores estabeleceram o modelo experimental em camundongos para estudar a doença -Em artigo publicado na revista Nature em 2016, os cientistas comprovaram a relação entre zika e microcefalia.

Agora, durante a pandemia do novo coronavírus, Peron conta que as atividades nos laboratórios em que trabalha estão todas voltadas para pesquisas sobre o Sars-cov-2, causador da Covid-19.

De acordo com o cientista, não há previsão de retomada dos estudos com a zika, mas entre os próximos passos dessa pesquisa estão novos testes com a HP163 em macacos e, depois, estudos clínicos com a substância que poderão verificar sua eficácia em humanos.

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