tudo passa

Vacina da Pfizer neutraliza variantes do Reino Unido e da África do Sul

Por Mais Ceará em 08/02/2021 às 15:17:31

O surgimento das novas variantes gera preocupação sobre o efeito na vacinação porque justamente a proteína spike do vírus é o alvo dos anticorpos neutralizantes que têm sua produção induzida por muitas das vacinas. Neste domingo, a África do Sul suspendeu a vacinação com o produto de Oxford após observar que ele estava sendo pouco efetivo contra a variante local.

Os pesquisadores, liderados por Pei-Yong Shi, da Universidade do Texas, e Philip Dormitzer, da Pfizer, fizeram combinações dessas três variantes e as testaram diante de um painel sorológico de 20 pessoas que tinham participado dos testes clínicos da vacina.

Esse material é composto por anticorpos obtidos após duas ou quatro semanas da imunização com duas doses da vacina, em um intervalo de três semanas. Ele foi testado tanto para a cepa original do Sars-CoV-2, que nos testes clínicos tinha apontado uma eficácia de 95%, quanto para os vírus mutantes.

Os pesquisadores relatam que conseguiram neutralizar as três variantes do vírus, com uma pequena variação: a neutralização contra a mutação E484K foi ligeiramente inferior à neutralização contra a mutação N501Y.

“A evolução contínua do Sars-CoV-2 exige um monitoramento contínuo do significado dessas mudanças para a eficácia da vacina. Esta vigilância deve ser acompanhada de preparativos para a possibilidade de que futuras mutações possam exigir mudanças nas vacinas”, escrevem os autores.

Eles lembram que mudanças desse tipo funcionaram bem para a vacina da influenza – vírus que muta todos os anos. Para a covid-19, dizem, a flexibilidade da tecnologia de vacina baseada em RNA mensageiro, como é o caso da Pfizer e da Moderna, pode facilitar as atualizações.

Fonte: Banda B

Comunicar erro
CAMES

Comentários

Pintando o SeteAzul