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Polícia Federal prende ex-assessor de Arthur Lira, presidente da Câmara

A Polícia Federal prendeu, nesta quinta-feira, 1, o servidor da Câmara dos Deputados e ex-assessor do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), acusado de participar de esquema de lavagem de dinheiro em Alagoas por meio de compra de equipamentos de robótica em licitação.


A Polícia Federal prendeu, nesta quinta-feira, 1, o servidor da Câmara dos Deputados e ex-assessor do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), acusado de participar de esquema de lavagem de dinheiro em Alagoas por meio de compra de equipamentos de robótica em licitação. Os mandados são cumpridos em outros três Estados e no Distrito Federal em busca do grupo suspeito de desviar R$ 8 milhões. Luciano Ferreira Cavalcante, atualmente nomeado na Câmara dos Deputados, era assessor da liderança do PP na Casa na época em que o cargo era exercido por Lira (PP-AL). A Operação Hefesto é realizada em busca de provas contra desvios de contratos para a compra de kits de robótica com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

De acordo com informações da Polícia Federal, os agentes estão cumprindo 26 mandados de busca e dois de prisão temporária expedidos pela Justiça Federal de Alagoas, onde poderão ocorrer novas prisões de aliados de Lira. As fraudes teriam ocorrido entre 2019 e 2022, durante a realização de processos licitatórios, adesões a Atas de Registro de Preços e celebração de contratos para fornecimento de robótica para 43 municípios alagoanos, cujos recursos aplicados ou previstos seriam de natureza federal, oriundos do FNDE. Segundo a Controladoria Geral da União (CGU), as fraudes e superfaturamento geraram prejuízo ao erário de R$ 8,1 milhões e sobrepreço, com prejuízos potenciais de R$ 19,8 milhões, em relação às despesas até então analisadas.

Mais de 110 policiais federais e 13 servidores da CGU cumprem os mandados de busca e apreensão, sendo 16 em Maceió (AL), oito em Brasília (DF), um em Gravatá (PE), um em São Carlos (SP) e um em Goiânia (GO). Dois mandados prisão temporária são esperados para Brasília, todos expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Alagoas.

JP

Política Arthur Lira CGU Lavagem De Dinheiro Polícia Federal União

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