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Após contestar eleição de Dilma de 2014, PSDB diz que pedido para anulação de votos é "insensatez"

Por Mais Ceará em 22/11/2022 às 18:18:28

Cerca de oito anos após contestar a reeleição de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República, em 2014, e requerer uma auditoria do sistema eleitoral, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) disse considerar uma “insensatez” o pedido de anulação de votos das eleições de 2022 pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Em nota publicada nas redes sociais, a sigla tucana afirma que a solicitação do mandatário será fruto de objeção das instituições, bem como da comunidade internacional e da sociedade brasileira, reforçando que o momento é de “colaborar democraticamente com a transição de governo”. “O brasileiro já elegeu líderes de centro, de direita e de esquerda utilizando a urna eletrônica. Eleição após eleição, o sistema eleitoral brasileiro prova a sua segurança e confiabilidade”, diz comunicado do PSDB.

Como a Jovem Pan mostrou, nesta terça-feira, 22, Jair Bolsonaro, em conjunto com o Partido Liberal (PL), entrou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a anulação parcial de votos feitos em modelos de urnas UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015 no segundo turno das eleições de 2022. A justificativa seriam “evidências contundentes de mau funcionamento de urnas eletrônicas”, identificadas em auditoria feita pelo Instituto Voto Legal (IVL). A solicitação da legenda é de que quase 280 mil itens de votação sejam anuladas. Em resposta à representação, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, determinou prazo de 24 horas para que o Partido Liberal apresente relatório completo sobre as urnas. “As urnas eletrônicas apontadas na petição inicial foram utilizadas tanto no primeiro turno, quanto no segundo turno das eleições de 2022. Assim, sob pena de indeferimento da inicial, deve a autora aditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas”, despachou Moraes.

Fonte: JP

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