O desespero de Sarto para chegar ao segundo turno e os ataques aos adversários

Avistado a reta final da campanha eleitoral no primeiro turno em Fortaleza, o candidato do PDT, apoiado pelo Prefeito Roberto Cláudio e pelos irmãos Ferreira Gomes, Sarto Nogueira, adota postura de metralhadora giratória, e ataca de forma vil seus oponentes Capitão Wagner e Luizianne Lins. A estratégia de Sarto externa as vísceras de uma campanha pesada, idealizada a toque de caixa e conduzida por um agrupamento que quer permanecer entronado a todo custo.

O caminho de ataques de Sarto constrói muros, e esquece que o segundo turno ganha quem melhor compor e juntar para agregar em votos. Ao bater no Capitão Wagner e em Luizianne, o Pedetista não só expõe o desespero que está sua campanha na ânsia de ocupar logo o segundo lugar e passar Luizianne, mas se isola num eventual segundo turno, cercado apenas pelos que cercam e pretendem em tese cercar a máquina.

Por outro lado, Luizianne vai vender muito caro esse segundo lugar. A campanha dela tem se destacado no cenário local, tem se apoiado na foto de fundo com o Governador Camilo Santana, que pra fins de propagando, e para o grande público, apoia Luizianne, e não Sarto. A estratégia Petista apesar das limitações, está bem posta e será muito dura de ser passada para um eventual segundo turno.

Sarto promove o que se conhece no Direito como o Jus Esperniandi, ou seja, o direito de espernear. Esconde Ciro Gomes e Sua Rejeição, não pode se escorar no Governador por uma posição partidária, mas tenta se escudar atrás do Pai de Camilo, faltando só a primeira dama se escalar para um vídeo. A pressão em Camilo tende a aumentar ao ponto que o dia 15 se aproxima, e a conduta de Sarto e sua campanha deve se intensificar na linha de ataques e apedrejamento de adversários , o que na cartilha básica da política só se faz no derradeiro instante.