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Eduardo Cunha defende inocência de Chiquinho Brazão mesmo após Câmara votar a favor de prisão

O ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, expressou sua convicção na inocência do deputado federal Chiquinho Brazão, suspeito de envolvimento na execução da vereadora Marielle Franco.

Por Mais Ceará em 12/04/2024 às 13:22:17

O ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, expressou sua convicção na inocência do deputado federal Chiquinho Brazão, suspeito de envolvimento na execução da vereadora Marielle Franco. Cunha acredita que Brazão será cassado pela Câmara após a votação que manteve sua prisão. O ex-deputado considera que a votação estabeleceu um precedente prejudicial ao Congresso, permitindo a prisão preventiva de deputados. A prisão de Brazão foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e referendada pela Primeira Turma do Supremo. A votação na Câmara para manutenção da prisão teve 277 votos a favor, 129 contra e 28 abstenções. Cunha é aliado político da família Brazão e criticou a forma como o deputado foi tratado durante uma reunião da CCJ, participando por videoconferência e com a cabeça raspada.

Apesar de estar preso, Chiquinho Brazão mantém seu mandato de deputado e enfrenta uma representação no Conselho de Ética da Câmara que pode resultar em sua cassação. A representação foi apresentada pelo PSOL, partido de Marielle Franco. Cunha também destacou sua relação com o irmão de Brazão, Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, e afirmou que a prisão do deputado foi alvo de competição entre diferentes grupos políticos. Após a votação na Câmara, Eduardo Cunha negou ter atuado nos bastidores contra a prisão de Brazão, enquanto sua filha, a deputada Danielle Cunha, trabalhou para evitar a manutenção da prisão do colega de plenário. O ex-presidente da Casa considera que a situação de Chiquinho Brazão na CCJ foi uma “indignidade” e criticou a forma como ele foi apresentado durante a reunião.

*Publicado por Heverton Nascimento

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Fonte: JP

Tags:   Política
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