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Carlos Jordy presta depoimento à PF em investigação do 8 de Janeiro

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) presta depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 18, após endereços relacionados ao parlamentares no Rio de Janeiro e no Distrito Federal serem alvo de busca e apreensão durante a 24ª fase da Operação Lesa Pátria.

Por Mais Ceará em 18/01/2024 às 11:55:30

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) presta depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 18, após endereços relacionados ao parlamentares no Rio de Janeiro e no Distrito Federal serem alvo de busca e apreensão durante a 24ª fase da Operação Lesa Pátria. Na capital, os agentes estiveram no gabinete do deputado na Câmara dos Deputados. A previsão é que a oitiva aconteça na sede da PF no Rio de Janeiro ou na cidade de Niterói. Contudo, o deputado ainda aguarda a confirmação do local. Segundo a PF, o objetivo das ações é identificar indivíduos que estiveram envolvidos no planejamento, financiamento e incitação dos "atos antidemocráticos ocorridos entre o fim de outubro de 2022 e janeiro de 2023" e culminaram no 8 de Janeiro.

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Como o site da Jovem Pan mostrou, Jordy falou em "medida autoritária, sem fundamento, sem indício algum". "Somente visa perseguir, intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal", diz o congressista. O líder da oposição na Câmara também relacionou a operação com a proximidade das eleições municipais e disse que acordou “com um fuzil no rosto”. "Não sabia o que era até ter acesso às notícias que falam do 8 de Janeiro", disse o deputado, que nega qualquer prática de incentivo, incitação ou apoio aos atos antidemocráticos e à invasão das sedes dos Três Poderes. "É a verdade constatação que estamos vivendo uma verdadeira ditadura. Em momento nenhum incitei, em momento algum falei que aquilo era correto, em momento algum estive nos acampamentos, nunca apoiei nenhum tipo de ato, anterior ou depois", afirma.

Segundo a PF, os mandados foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal e os fatos investigados envolvem os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime. A Operação Lesa Pátria teve início há um ano, quando as sedes dos Três Poderes em Brasília foram invadidas e depredadas. Desde então, foram cumpridos 97 mandados de prisão preventiva e 313 de busca e apreensão. A operação já realizou 1.393 prisões em flagrante relacionadas aos atos ocorridos em 8 de janeiro. A PF também divulgou os valores estimados dos bens apreendidos, que totalizam R$ 11.692.820,29 em bens e R$ 5.032.147,00 em veículos. Além disso, foram apreendidos ônibus no valor de R$ 8.400.000,00.

Fonte: JP

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