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Posse de Luís Felipe Salomão no CNJ reúne chefes dos três poderes

Por Mais Ceará em 31/08/2022 às 07:39:45

Luís Felipe Salomão será o corregedor nacional de Justiça pelos próximos dois anos e foi empossado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, nesta terça-feira, 30. O ministro enalteceu as qualidades do magistrado e afirmou que Salomão vai atuar para fortalecer o Poder Judiciário brasileiro: “Nós temos muito a caminhar, estimado amigo, Luís Felipe Salomão, pela vasta experiência e sabedoria de vossa excelência, com quem passamos a contar nessa jornada pela edificação de um Judiciário independente, fortalecido e cada vez mais atuante na defesa do Estado democrático de direito, do governo das leis, bem como na busca incessante da paz social. Vossa excelência é um juiz vocacionado, e um juiz vocacionado não procura a toga, é a toga que o escolhe por conta da magistratura”. A cerimônia contou com membros dos três poderes. Só em agosto, é a terceira vez que o presidente da República Jair Bolsonaro (PL) vai a uma cerimônia de posse do Judiciário. O novo líder do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) confirmou que ainda nessa semana o órgão publicará diretrizes para orientar juízes e servidores a respeito do que eles podem, ou não, publicar nas redes sociais particulares que tenham relação com as eleições. A intenção é limitar a ação dos magistrados e servidores do Judiciário para evitar acirramento político.

O novo corregedor nacional de Justiça substitui a ministra Maria Tereza de Assis Moura, que foi empossada no cargo de presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Salomão foi indicado pelo presidente da República para ocupar o cargo e passou por uma sabatina na Comissão de Constituição de Justiça do Senado. Durante a sabatina, o novo corregedor afirmou que vai centrar esforços para elevar a eficiência processual do Poder Judiciário brasileiro. Natural de Salvador, Luís Felipe Salomão é magistrado do STJ desde 2008 e atualmente preside a 4ª turma do STJ. O jurista também já foi promotor de Justiça em São Paulo e deixou o Ministério Público após passar no concurso para magistratura. Antes de ocupar uma cadeira no STJ, ele atuou no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, onde foi juiz titular da 2ª vara empresarial e desembargador.

*Com informações da repórter Iasmin Costa

Fonte: JP

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