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País negocia possibilidade de fazer vacina contra a covid-19

Por Mais Ceará em 05/06/2020 às 14:00:08

O Brasil estava sob o risco de ser um dos últimos a ter acesso a vacina. As decisões polêmicas do governo de Jair Bolsonaro sobre a hidroxicloroquina e as medidas de isolamento, bem como as trocas dos ministros da Saúde, fizeram com que o país sequer fosse convidado para o lançamento da "Colaboração Global para Acelerar o Desenvolvimento, Produção e Acesso Equitativo a diagnósticos, tratamento e vacina contra o covid-19", no fim de abril, na Organização Mundial de Saúde (OMS).

O acordo privado pode alterar essa circunstância. Segundo a pesquisadora, ao Brasil também foi oferecida a primazia na compra de doses da vacina.

"Essa foi uma das primeiras perguntas que eu fiz para o Andrew (Pollard, que coordena o desenvolvimento da vacina de Oxford), quando ele me ligou, pedindo que fizesse a ponte para fazermos testes no Brasil: se teríamos acesso prioritário", contou Clemens. "Ele respondeu que isso estava em discussão, mas que a capacidade de produção deles era limitada. Depois disso, no entanto, eles firmaram o acordo com a AstraZeneca, ampliando a capacidade de produção. Sei que o Brasil já tem em mãos uma ordem de compra e que foi um dos primeiros países abordados para a possibilidade de produção local."

Das mais de 100 vacinas contra a covid-19 em desenvolvimento hoje no mundo, a de Oxford é a que está na fase mais avançada das testagens, a 3, que vai aferir a eficácia do imunizante em pelo menos 10 mil pessoas. A meta dos pesquisadores é conseguir antes do fim deste ano um registro provisório da vacina e um sinal verde dos órgãos reguladores para seu uso em caráter emergencial. As informações são do jornalO Estado de S. Paulo.

Fonte: Banda B

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