O hospital de campanha para o enfrentamento do Coronavírus em Fortaleza vem sendo montado em estrutura improvisada no gramado do Estádio Presidente Vargas. A ação da construção emergencial seria louvável diante da proliferação epidêmica que se avizinha, se não fosse o milionário gasto na construção improvisada, quando na Capital se tem diversos prédios públicos como o Centro de Eventos e o Centro de Formação Olímpica, além de prédios prontos como os hospitais Batista e SOS, que já dispõe de estrutura hospitalar.
O gasto desproporcional se aproveita do abalo e terror que as notícias do devastador vírus vem provocando na população, que atônita, não percebe que a gestão pública de Fortaleza caminha na contramão da economicidade peculiar de quem quer de fato salvar vidas e otimizar os recursos públicos numa situação de caos espalhado.
A OAB Ceará expediu documento formal ontem, sugerindo ao Prefeito Municipal que pare as obras no PV, e priorizem estruturas já existentes, e cita os prédios parados dos Hospitais Batista e dos Acidentados, que já estariam prontos.
Fonte: Redação