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Pfizer pede à Anvisa para ampliar indicação de vacina contra Covid a adolescentes a partir de 12 anos

Por Mais Ceará em 31/05/2021 às 17:39:53

Em geral, para que haja uma nova inclusão de faixa etária nas indicações em bula, o laboratório que desenvolveu o produto deve fazer um pedido à agência e apresentar estudos que demonstram a relação de segurança e eficácia para este grupo, informa a Anvisa.

Na sexta (28), a agência regulatória europeia de medicamentos (EMA) aprovou o uso da vacina da Pfizer na faixa etária de 12 a 15 anos. Aprovação semelhante havia sido dada nos Estados Unidos, no começo deste mês. O imunizante também já era autorizado nesses locais para adolescentes a partir dos 16 anos.

Uma eventual aprovação pela Anvisa da mudança, porém, não indica que o imunizante já passaria a ser oferecido a esse grupo, uma vez que a organização da campanha de vacinação cabe ao PNI (Programa Nacional de Imunizações), do Ministério da Saúde.

Na sexta (28), o programa anunciou que estados e municípios que já tiverem concluído a vacinação contra Covid de professores e outros grupos prioritários anteriores podem ampliar a oferta de doses para a população em geral, por meio de divisão por faixa etária do maior ao menor.

Documento da pasta, porém, indica a oferta dentro da faixa de 18 a 59 anos, começando em ordem decrescente (ou seja, a partir dos 59 anos, devido ao maior risco de agravamento e mortes por Covid nas faixas etárias etárias mais altas).

A medida ocorreria ao mesmo tempo em que a vacinação dos últimos grupos prioritários é concluída.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também tem dito que a meta atual é vacinar toda a população adulta até o fim deste ano, sem mencionar adolescentes. Isso ocorre pela baixa oferta de imunizantes aprovados a esse grupo.

Na última semana, o jornal Folha de S.Paulo publicou que há casos de famílias que têm acionado a Defensoria Pública e Ministério Público de diversos estados para garantir o direito à imunização de jovens de 16 anos a 18 anos que apresentam fatores de risco, como doenças preexistentes. O argumento considera que a vacina da Pfizer, que tem contratos com o Ministério da Saúde, permitiria essa indicação.

Fonte: Banda B

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