Fumaça preta: Quem será o ungido para disputar a Prefeitura de Fortaleza pela situação?

É visível a preocupação do clã que dirige a situação, acerca da crescente do candidato de oposição Capitão Wagner em Fortaleza. O Senador Cid Gomes, que pode ser o candidato, tirou licença do Senado sob o argumento de reestruturar o PDT para as eleições 2020. Entretanto, é sabido que as eleições de Fortaleza, são de extrema importância como perpetuação no poder e alicerce para a pretenção de Ciro Gomes a Presidência em 2022.

Cid convive com as vaidades locais, e se inclui no rol de postulante, pois sabe da importância que é a eleição de Fortaleza. Outros nomes são ventilados, como forma de usar do mesmo expediente de décadas dominada pelo grupo, confundir e desarticular primeiro a oposição. O Secretário Samuel Dias, é visivelmente habilitado pelo Prefeito Roberto Cláudio, que tem a 1ª suplência de Cid no Senado, e pretende subir mais um degrau político em 2022. O Deputado Mauro Filho entra no jogo pelo intelecto, pois é responsável pelas psicografia no âmbito econômico do agrupamento, além ter vasta experiência gerencial.

Elcio é nome do Abolição, apontado por Camilo para transitar na escolha, todavia, o Governador Camilo é do PT, e busca a missão quase impossível, um entendimento entre PT e PDT, que rachou no calor do segundo turno de 2018, quando os petistas dificilmente esqueceram o magoado discurso do Senador Cid, quando a plenos pulmões bradou apontando para ala mais radical do PT: "Lula tá preso, babaca".

Salmito Filho é quadro político qualificado, nasceu no PT, ao qual transita até hoje, deu uma mergulhada de quase um mês recentemente, mas é alternativa mais distante do processo de escolha, visto ter perdido a Câmara e pouco ter na Assembleia. Sarto, herdeiro do espólio de Salmito, comanda as duas Casas Legislativas, Câmara e AL, e está habilitado pelo caminho trilhado por Roberto Cláudio.

Enfim, o conclave político da situação, pode ser comprometido por diversos fatores. O oponente de maior destaque nas pesquisas de Opinião, Capitão Wagner, perdeu a eleição passada por pouco mais de 75 mil votos, num cenário em que Roberto Cláudio, na sua reeleição, tinha ao seu dispor as três máquinas (União, Estado e Município). Desta feita, o cenário que se apresenta em 2020, é outro, pois o candidato situacionista não contará com a influência da esfera Federal, visto do prisma político, Ciro se apresenta oponente de Bolsonaro, e isso certamente repercutirá em Outubro próximo.