O preço cobrado pelas empresas ficou acima do valor estimado pelos técnicos do governo federal, o que frustrou o pregão.
Lula disse que é hora de os técnicos do ministério se reunirem com a indústria nacional para discutir o assunto. "Talvez pontuar a necessidade de a gente não exportar agulha e seringa agora, igual ao que foi feito em relação aos respiradores", afirmou.
O presidente do Conass defendeu até a requisição administrativa se houver recusa injustificada por parte das empresas em fazer essa entrega ao ministério.
Ele frisou ainda que, a exemplo dos respirados nos primeiros meses da pandemia, a compra de seringas e agulhas deve ocorrer de forma centralizada "e não numa disputa entre os estados e os municípios".
Em nota divulgada nesta quarta, o ministério afirmou que espera fechar o contrato para o fornecimento das 7,9 milhões seringas e agulhas em janeiro. Esse montante faz parte de um lote de 31 milhões de unidades.
"[A contratação] ainda carece de avaliação da documentação de habilitação técnica, bem como validação da proposta pela área demandante", informou.
A pasta não comentou o que pretende fazer em relação aos outros três lotes previstos no edital, totalizando 300 milhões seringas e agulhas.
"Os itens 1, 2, e 3 restaram fracassados porque os lances ofertados pelos licitantes ficaram superiores ao preço estimado pelo Ministério da Saúde e mesmo com tentativas de negociação não foi possível chegar ao valor estabelecido", afirmou.
Lula disse que o Brasil sempre foi referência em programas de imunização. "Infelizmente, a gente acabou ficando atrás na vacinação contra a Covid-19, inclusive em relação ao insumos necessários para que a vacinação ocorra."
Publicado primeiro em Banda B » Presidente do conselho de secretários de Saúde diz que há risco de não haver seringas para vacinação
Fonte: Banda B