O estudo não prova que esses distúrbios do sono causam as alterações no cérebro, ou vice-versa, mas mostra que há associação. Liderada pelo neurologista Diego Carvalho, da Mayo Clinic, a pesquisa buscou encontrar relações entre a qualidade do sono e biomarcadores da saúde da substância branca do cérebro. Os biomarcadores indicam o quão preservada está a substância branca do cérebro, que tem como função permitir a conexão entre os neurônios e as diversas regiões cerebrais.
Um dos biomarcadores analisados na pesquisa foram as "hiperintensidades da substância branca", pequenas lesões visíveis em exames. Essas lesões se tornam mais comuns com a idade ou com a hipertensão arterial descontrolada. Outro biomarcador avaliado pelos cientistas mede a integridade dos axônios, fibras que conectam as células nervosas. "Esses biomarcadores são sinais sensíveis de doença cerebrovascular precoce", disse Carvalho.
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Fonte: Banda B