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Wizard foi alvo de condução coercitiva nesta quinta, mas PF não o encontrou

Por Mais Ceará em 18/06/2021 às 16:27:30

A Justiça Federal de São Paulo informou a CPI da Covid-19, nesta sexta-feira, 18, que a Polícia Federal (PF) não conseguiu cumprir o mandado de condução coercitiva de Carlos Wizard Martins, apontado como membro do gabinete paralelo de assessoramento ao presidente Jair Bolsonaro e era aguardado a depor na quinta-feira, 17, mas não compareceu. Segundo um documento obtido pela Jovem Pan, policiais foram à residência de Wizard, em Campinas (SP), mas não o encontraram. No local, segundo o relato do delegado Flavio Vieitez Reis, um funcionário afirmou que não via o empresário “há algum tempo”.

Ainda segundo o documento, na sequência, os policiais foram até uma empresa ligada à filha de Carlos Wizard, também em Campinas. No local, a equipe da PF foi informada de que o empresário “se encontra fora do Brasil”. No início da semana, os advogados de Wizard encaminharam uma foto de seu passaporte que mostra o ingresso nos Estados Unidos no dia 30 de março deste ano. O delegado Flavio Reis informou a CPI que não há registro de “movimento migratório de retorno”.

“Foi diligenciado ao endereço de Carlos, sendo que ninguém atendeu ao interfone, mesmo após insistentes tentativas. Porém, quando a equipe estava deixando o local, um indivíduo saiu do imóvel, informando se chamar João e ser funcionário do imóvel em questão e, ao ser questionado, informou que não vê Carlos há bastante tempo, mas não prestou maiores informações. Em sequência, visando obter maiores informações, a equipe se dirigiu até a sede da empresa Sforza Holding, onde, através da segurança do edifício, foi estabelecido contato com uma funcionária da empresa, que pertence às filhas de Carlos Wizard, sendo que, com relação ao mesmo, a informação é de que se encontra fora do Brasil”, diz um trecho do documento.

Fonte: JP

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