O que se sabe sobre a variante indiana da Covid-19 que chegou ao Brasil; presença da cepa na Argentina preocupa o Paraná

“A particularidade dessa variante é que ela tem 13 mutações, sendo três delas mais preocupantes, que encontram-se na proteína S. Essa proteína é a que se liga ao receptor da célula humana. Quando há mutações nesta proteína, significa que o vírus está se especializando para tornar-se mais eficaz e mais rápido”, explica. Viviane de Macedo, infectologista, doutora em ciência da Universidade Positivo.

Segundo ela, o nível de transmissão da cepa indiana ainda está sendo estudado.

“Parece que no início ela se mostrou mais transmissível que a variante britânica, que significa que ela pode ser até 30% mais transmissível do que as primeiras variantes de 2020”, disse a infectologista.

Uma questão preocupante é se as atuais vacinas existentes são eficazes contra a variante indiana.

“Não há ainda estudos de que as vacinas atuais não são sejam eficazes. Agora temos de aguardar os estudos das farmacêuticas para dados mais precisos”, explicou.

Viviane lembra que os cuidados para conter o avanço da cepa indiana são os mesmos: distanciamento social, uso de máscara e uso de álcool gel.