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Jornal da Manhã

"Apesar de gestão desastrosa de Salles, CPI não terá minha assinatura", diz Marcelo Ramos


Em meio à repercussão das acusações feitas pelo delegado Alexandre Saraiva sobre a atuação de Ricardo Salles na Amazônia, partidos de oposição na Câmara dos Deputados começam a articular a instalação de uma “CPI da Devastação Ambiental“, com o objetivo de investigar supostos crimes cometidos pelo ministro do Meio Ambiente. No entanto, com o avanço da comissão da Covid-19 no Senado Federal, a proposta pode enfrentar resistências dos parlamentares, que criticam a possível paralisação de outras pautas, explica o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL). “Não concordo com a instalação de CPI, não é o momento para paralisar a Câmara. A CPI sabe como começa e não sabe como termina. Não acho que seja o momento de instalar a CPI na Câmara”, afirmou em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, garantindo que a proposta para criação da Comissão Parlamentar de Inquérito não terá sua assinatura.

O deputado citou a reforma administrativa e a proposta tributária como outros temas que precisam avançar no Legislativo, assim como a privatização dos Correios e a capitalização da Eletrobrás. Entretanto, embora afirme que não vai apoiar a instalação da CPI contra Salles nesse momento, Marcelo Ramos criticou a gestão do ministro na pasta ambiental, falando até de consequências para a economia do Brasil. “A gestão do ministro Ricardo Salles é desastrosa, que faz mal pro país, compromete a imagem internacional do país, compromete o comércio exterior, porque cria barreiras para o agronegócio, para as atividades exportadoras”, afirmou, reforçando, no entanto, a importância do andamento de outras propostas. “Não acho que a gente deva paralisar a Câmara, a despeito de ser crítico e achar um atraso a gestão de Ricardo Salles.”

Apesar de avaliar negativamente os trabalhos do ministro, o vice-presidente da Câmara lembrou que Ricardo Salles cumpre a política ambiental do governo de Jair Bolsonaro. “Quem ganhou foi o presidente Bolsonaro, é a política dele implementada no mistério do meio ambiente, como em todos os mistérios. Não dá parar querer que um presidente com um discurso pouco comprometido vença a eleição e depois você tenha um ambientalista no mistério do meio ambiente”, disse, lembrado que cabe ao Legislativo “fazer críticas pelos equívocos da politica sedo conduzia pelo governo”, não escolher o ministro. O processo de instalação da “CPI da Devastação Ambiental”, como foi chamada pelo deputado Marcelo Freixo (PSOL), passa pelo recolhimento de assinaturas dos deputados. Ao todo, é necessário o apoio de 171 parlamentar para o pedido de criação da comissão, que deve passar pela decisão do presidente da Câmara, Arthur Lira.

JP

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