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Alexandre de Moraes

STF forma maioria para proibir presença de público em missas e cultos pelo país


O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, na tarde desta quinta-feira, 8, para proibir a presença de pública em missas e cultos pelo país. Votaram neste sentido os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Cármen Lúcia. Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para a Corte, o ministro Nunes Marques votou a favor das celebrações coletivas no momento mais crítico da pandemia do novo coronavírus no Brasil e foi acompanhado pelo ministro Dias Toffoli. Os ministros analisam uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), impetrada pelo Partido Social Democrático (PSD), que questiona um decreto do governador João Doria (PSDB), que vetou a realização dos rituais religiosos no momento mais restritivo do Plano São Paulo.

Em seu voto, o ministro Edson Fachin deu um claro recado ao governo do presidente Jair Bolsonaro. “Inconstitucional não é o decreto. Inconstitucional é a omissão que não age de imediato para impedir as mortes evitáveis. Inconstitucional é não promover os meios para que as pessoas fiquem em casa com respeito ao mínimo existencial, é recusar vacinas que teriam evitado o colapso”, disse. O ministro Alexandre de Moraes também ressaltou que o Supremo não está “criminalizando alguma religião específica”.

“Em alguns momentos me pareceu que estamos julgando um decreto criminalizando alguma religião específica, perseguindo religiosos, determinando a prisão de pastores, de padres, proibindo qualquer tipo de assistência religiosa específica. Alguns trechos [das sustentações orais anteriores] foram realmente inacreditáveis, no momento em que o país chega a quase 400 mil mortos pela Covid-19, e bateu o recorde de 4 mil mortos por dia. O mundo ficou chocado quando, nas Torres Gêmeas, morreram 3 mil pessoas. Nós estamos com 4 mil mortos por dia e parece que algumas pessoas não conseguem entender o momento gravíssimo dessa pandemia: ausência de leitos, de insumos, de oxigênio, pessoas morrendo sufocadas”, afirmou Moraes.

JP

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