No mesmo dia em que os últimos estados começaram a vacinar sua população contra a Covid-19, os governadores passaram a discutir a reserva da segunda dose da Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan, para garantir que as primeiras pessoas imunizadas não fiquem sem a segunda parte do imunizante. Em mensagem enviada aos demais governadores, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), recomendou que os secretários municipais de saúde e prefeitos sejam orientados a priorizar quem já foi imunizado. O motivo é simples: há o temor de que vacinação seja interrompida em razão da escassez de insumos para a fabricação dos imunizantes. O Brasil dispõe de 6 milhões de doses da CoronaVac – a primeira brasileira foi imunizada pelo governo do estado de São Paulo no domingo, 17.
"Acho importante orientação para postos de vacinação, secretários (as) municipais de saúde e prefeitos (as) para reservar uma vacina para cada vacina aplicada. Pois somente após a liberação deste lote de vacina teremos segurança para que mais pessoas sejam atendidas. Estou cobrando o cronograma firme para novas entregas", diz Wellington Dias na mensagem. O governador do Piauí é coordenador do Fórum Nacional dos Governadores na temática das vacinas.Dias também fez uma segunda recomendação aos governadores: a instalação de um observatório pós-vacina, destinado ao acompanhamento de eventuais efeitos colaterais em pessoas imunizadas.
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JP