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Vacinação da Covid-19 já começou em mais de 40 países; veja estratégias de imunização em cada país

Por Mais Ceará em 07/01/2021 às 20:00:33

Recentemente, o Ministério da Saúde afirmou que a vacinação começaria, na melhor das hipóteses, em 20 de janeiro, e na pior, em 10 de fevereiro. Contudo, ainda não há uma previsão de chegada das doses da vacina da Oxford, principal aposta do governo na imunização.

Em São Paulo, o governo estadual pretende iniciar a vacinação com a Coronavac no próximo dia 25 de janeiro, a depender da aprovação do imunizante pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), pode ainda sofrer atrasos.

Os primeiros a receber as doses da vacina no plano paulista serão os trabalhadores da saúde, os indígenas e os quilombolas. Em seguida, serão quatro fases segundo faixas etárias: idosos com 75 anos ou mais; de 70 a 74 anos; de 65 a 69 anos; e, a quarta e última fase, a ser iniciada no começo de março, em idosos de 60 a 64 anos.

No caso do plano federal, as primeiras doses serão aplicadas nos profissionais de saúde, idosos a partir de 75 anos, população indígena, quilombola e ribeirinha e quem tem mais de 60 anos e vive em asilos ou instituições psiquiátricas, seguido de pessoas com 60 a 74 anos, pessoas com comorbidades, professores, pessoas com deficiência, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.

Veja abaixo as estratégias de vacinação planejadas nos diferentes países

Vacinação disponível para um dos grupos seguintes: trabalhadores essenciais/grupos vulneráveis e de risco para Covid-19/idosos

Neste grupo, os governos priorizaram, dada a disponibilidade de doses, apenas um dos grupos de risco para Covid-19, sejam os trabalhadores de saúde na linha de frente da Covid-19, sejam os idosos e pessoas com comorbidade.

Estão nesta lista Argentina, Costa Rica, Espanha, França, Suíça, Eslováquia, Hungria, Sérvia, Romênia, Bulgária, Lituânia, Estônia, Chipre, Noruega, Suécia, Finlândia e Nepal.

Foto: Reprodução

Na Argentina, os profissionais de saúde passaram a receber, desde o dia 29 de dezembro, a vacina Sputnik V, produzida pelo Instituto Gamaleya, na Rússia.

A Costa Rica também optou por vacinar seus trabalhadores da área de saúde, começando por aqueles que atendem em asilos de idosos, profissionais de saúde no setor público e privado e profissionais autônomos.

Já a Suíça optou por começar com aqueles que são grupos vulneráveis e de risco para Covid-19, o que pode, também, englobar os idosos –a primeira pessoa a receber a dose foi uma idosa de 90 anos com doença crônica.

Vacinação disponível para dois dos grupos seguintes: trabalhadores essenciais/grupos vulneráveis e de risco para Covid-19/idosos

A opção de incluir mais de um grupo prioritário na primeira fase de vacinação foi feita por Estados Unidos, Colômbia, México, Itália, Bélgica, República Tcheca, Polônia e Belarus.

A vacinação conjunta tanto de trabalhadores da saúde quanto de pessoas com maior risco para Covid-19, como idosos com comorbidades, vem sendo aplicada nos Estados Unidos, que já injetou mais de 4,8 milhões de doses de uma vacina contra Covid até esta quinta-feira (7).

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

No México, primeiro país da América Latina a começar a imunização, no dia 23 de dezembro, a vacina da Pfizer/BioNTech já foi aplicada em mais de 48 mil profissionais de saúde idosos com mais de 60 anos. A expectativa é de completar a vacinação desses dois grupos até o final de março.

A Bélgica, que começou sua vacinação no último domingo (3), uma semana após os outros países europeus, optou por vacinar, em um primeiro momento, profissionais de saúde e residentes de casas de repouso para idosos e os trabalhadores de saúde nos hospitais.

Vacinação disponível para todos os grupos seguintes: trabalhadores essenciais/grupos vulneráveis e de risco para Covid-19/idosos

Para acelerar a vacinação e garantir a proteção de todos os grupos vulneráveis, Canadá, Reino Unido e Kuwait optaram por vacinar, já na primeira etapa de suas campanhas, tanto os profissionais de saúde quanto os idosos e pessoas com maior risco para Covid-19.

No Canadá, onde são aplicadas as vacinas tanto da Pfizer/BioNTech quanto da Moderna, mais de 160 mil doses já foram injetadas em pessoas residentes ou trabalhadores de asilos, idosos com 70 anos ou mais, profissionais de saúde e a população indígena local.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

No plano de imunização do Reino Unido, primeiro a ser iniciado em massa segundo os protocolos usuais, a prioridade são os idosos que moram em asilos e funcionários dessas instituições, seguidos de pessoas com mais de 80 anos e profissionais de saúde da linha frente de atendimento à Covid-19.

Recentemente, autoridades de saúde britânicas afirmaram que não será possível pagar por uma vacina em clínicas particulares antes que a imunização dos nove grupos prioritários do governo seja completada, que representam mais de 90% dos mais vulneráveis a complicações ou morte por Covid-19.

Vacinação disponível para três grupos prioritários mais disponibilidade adicional parcial (seleção abrangente de grupos/faixas etárias)

Visando acelerar o processo de vacinação em suas populações, os governos dos Emirados Árabes Unidos, Omã, Grécia e Islândia optaram por ampliar os grupos que receberão as doses das vacinas já disponíveis nestes países.

Os Emirados Árabes Unidos começaram a vacinação em massa de sua população no dia 11 de dezembro, mas já haviam aprovado, para uso emergencial nos profissionais de saúde, a vacina da estatal chinesa Sinopharm, em setembro.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A Islândia determinou dez grupos prioritários para receber a vacina da Pfizer na população de cerca de 360 mil pessoas. Desses, os primeiros três se referem aos idosos residentes em asilos e funcionários dessas instituições e profissionais de saúde na linha de frente da Covid-19.

Adicionalmente, serão vacinados também os motoristas de ambulâncias, paramédicos, funcionários da Guarda Costeira, bombeiros e funcionários das forças de segurança.

Adicionalmente a esses países, a China, que iniciou a vacinação em massa em julho dos grupos prioritários, aprovou, em junho, a aplicação da vacina da fabricante CanSino em militares do país.

Vacinação universal

No Oriente Médio, Arábia Saudita, Israel, Qatar e Bahrain decidiram aplicar a vacina em suas populações de maneira universal.

Israel, que já aplicou uma dose da vacina da Pfizer em 1,48 milhões de pessoas, possui a maior taxa de doses aplicadas por 100 habitantes do mundo e deve alcançar rapidamente 10% da população vacinada.

Foto: Divulgação/Pfizer

Embora toda a população seja abrangida, os palestinos que vivem em território israelense e não possuem documentos israelenses foram excluídos do plano de vacinação.

Na Arábia Saudita, na última segunda-feira (4), centenas de milhares de pessoas foram em direção aos centros de vacinação para receber uma injeção. O país de 33 milhões de pessoas já aplicou cerca de 100 mil doses da vacina da Pfizer. No Qatar, o programa de vacinação universal iniciou no dia 22 de dezembro, ainda sem números de doses aplicadas divulgados.

O diminuto Bahrein, localizado no Golfo Pérsico, ocupa a terceira posição na taxa de doses aplicadas por 100 habitantes no mundo, com 3,75 doses por 100 habitantes, um total de 63.893 doses já administradas.

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Fonte: Banda B

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