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Fiocruz começa a entregar vacina ao Ministério da Saúde em 8 de fevereiro

Por Mais Ceará em 22/12/2020 às 16:34:37

 

"Haverá uma reunião com o diretor da AstraZeneca para ver essa possibilidade. O prazo com que estamos comprometidos é esse, mas estamos num esforço nacional para aumentar a proteção o mais rápido possível", disse.

Arnaldo Correia de Medeiros, secretário de Vigilância da Saúde do Ministério da Saúde, disse que a pasta receberá ao menos 150 milhões de doses no 1° semestre. Desse total, estão incluídas as vacinas do Instituto Butantan, Pfizer e AstraZeneca.

Serão 100,4 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, 46 milhões da Coronavac e 8 milhões de doses da Pfizer. O secretário não deu uma data para o início da vacinação no Brasil.

O Ministério da Saúde prevê a compra de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer para 2021, sendo 8 milhões no 1° semestre.

Em relação a Coronavac, a promessa é 46 milhões de doses, que serão entregues de janeiro a março de 2021.

"Ontem tivemos uma reunião para expandir a compra com o Instituto Butantan, a previsão é de adquirir 100 milhões para o 1° semestre", explicou.
Arnaldo também falou que está prevista a compra de 330 milhões de seringas; a intenção é fechar o contrato no dia 10 de janeiro.

A nova versão do Plano Nacional de Vacinação foi entregue em 16 de fevereiro. Nele consta os novos grupos prioritários para receber a imunização e eleva de 300 milhões para 350 milhões o total de doses em negociação, mas evita dar datas para início da campanha e detalhar o cronograma de aplicação das doses.

Com 110 páginas, o documento também não traz data para início da vacinação, mas cita em alguns trechos a previsão de que isso ocorra no primeiro trimestre de 2021.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse ter previsão de que a vacinação se inicie em fevereiro. A pasta tem defendido que a data depende do registro de uma vacina na Anvisa e de sua liberação. Até o momento, a agência não recebeu pedidos para registro ou uso emergencial.

Essa é a segunda versão do plano nacional de imunização. Um plano preliminar já havia sido enviado no sábado (12) ao Supremo Tribunal Federal, sem, contudo, apontar datas nem previsões mais exatas para o início da vacinação.

O plano também aborda os grupos prioritários, que irão receber as primeiras doses da vacina. São trabalhadores da educação (e não apenas professores), populações quilombolas e ribeirinhas, pessoas em situação de rua, pessoas com deficiência severa, trabalhadores do transporte coletivo, transportadores rodoviários de carga e população privada de liberdade.

A lista ainda mantém entre os grupos trabalhadores da área da saúde, idosos, indígenas e pessoas com comorbidades (como diabetes, hipertensão, doença pulmonar obstrutiva crônica, entre outras), professores e membros das forças de segurança e salvamento -grupos que já constavam na versão anterior.

Não há menção específica a quantas pessoas estão nos grupos prioritários e quantas doses seriam necessárias. Em um dos trechos, o governo cita que as três primeiras fases incluiriam 49 milhões de pessoas e 104 milhões de doses, mas o montante equivale apenas a parte do público-alvo. Não há um cronograma completo com dados de todos os grupos.

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Fonte: Banda B

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