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Pazuello fala em vanguarda e promete 24,7 milhões de doses de vacina até janeiro

Por Mais Ceará em 17/12/2020 às 15:51:31

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quinta-feira, 17, que prevê receber 93,4 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 até o fim do primeiro trimestre de 2021. Deste total, 24,7 milhões seriam entregues já em janeiro. Para este montante, estão sendo considerados os imunizantes desenvolvidos pela AstraZeneca, Pfizer e pelo Instituto Butantan. A declaração foi dada em sessão remota do Senado para debater o plano nacional de imunização. "Estamos falando, em janeiro, de 500 mil doses da Pfizer, 9 milhões de doses do Butantan e 15 milhões a AstraZeneca. A data exata é o mês de janeiro. Pode ser 18, 20 de janeiro. Mas se nós pudermos compreender que o processo vai nos dar a data, já nos dá um novo desenho. Isso tudo dependendo do registro da Anvisa", disse o ministro.

Em sua fala, Pazuello disse que, além dos três laboratórios, o Ministério da Saúde tem negociação com o consórcio Covas Facility, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Mesmo sem uma data definida para o início da imunização dos brasileiros, o ministro afirmou que o país está em "uma vanguarda". "Temos dez fabricantes no consórcio e, no momento em que sair o registro de uma das 10, nós podemos optar a compra por uma delas e vamos para 42 milhões de doses entregues. Todas essas possibilidades e números, estamos em uma vanguarda, não estamos sendo atropelados, estamos em uma vanguarda", disse.

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A declaração ocorre um dia após o Ministério da Saúde apresentar o plano nacional de imunização, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto. Também nesta quinta-feira, 17, o presidente Jair Bolsonaro assinou uma medida provisória (MP) que abre crédito de R$ 20 bilhões que serão destinados à compra de vacinas contra a Covid-19. O documento foi anunciado pelo governo na última semana e foi assinado durante a posse do novo ministro do Turismo, Gilson Machado, que substitui Marcelo Ãlvaro Antônio, demitido após um bate-boca com o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo (Segov), em um grupo de WhatsApp dos auxiliares presidenciais.

Fonte: JP

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