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Pazuello vai centralizar distribuição das vacinas, assegura Caiado

Por Mais Ceará em 11/12/2020 às 16:51:31

O governador do Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), afirmou nesta sexta-feira, 11, que "nenhum estado vai fazer politicagem e escolher quem vai viver ou morrer de Covid-19". Apesar de não citar nomes, a fala é uma indireta ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que anunciou na última semana que o estado todo será vacinado com a CoronaVac a partir de 25 de janeiro de 2021. O anúncio do governo paulista iniciou uma corrida pela vacina entre os governadores e aumentou a pressão para que o Ministério da Saúde divulgue o Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19 e centralize a vacinação. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, esteve presente em Goiânia nesta sexta, e na visita, segundo Caiado, afirmou que uma medida provisória será editada para que a distribuição igualitária das vacinas seja centralizada pela pasta.

"O ministro Pazuello me informou que será editada uma Medida Provisória que vai tratar dessa centralização e distribuição igualitária das vacinas. Toda e qualquer vacina certificada que for produzida ou importada será requisitada pelo Ministério da Saúde", garantiu o governador do Goiás. Doria utilizou suas redes sociais para rebater e informar que o "Goiás é um dos 12 estados brasileiros que já manifestaram interesse na CoronaVac". Em seguida, o governador adicionou link de uma matéria do portal R7sobre o encontro entre Doria e a Associação de Municípios de Goiás para negociar a compra da vacina produzida pelo Instituto Butantan. Em entrevista ao Jornal da Manhã, daJovem Pan, na quarta-feira, 9, Caiado já havia criticado o anúncio do PSDBista. "Essa notícia de querer definir plano de vacinação em 25 de janeiro. Isso é irresponsabilidade e descortesia com os depois governadores. Como se apenas o governador de São Paulo fosse competente e preocupado com a vida das pessoas", disse. Pazuello, durante a inauguração do hospital maternidade Célia Câmara, em Goiânia, fez uma fala no mesmo sentido. "Nenhum estado da federação será tratado de forma diferente, nenhum brasileiro terá vantagem sobre outros brasileiros", afirmou.

Fonte: JP

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