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Pazuello diz que são no máximo três as opções de vacina contra a Covid para Brasil

Por Mais Ceará em 02/12/2020 às 12:00:37

 

"Ainda sobre vacinas, queria deixar uma coisa clara: ficou muito óbvio que são muito poucas as fabricantes que têm a quantidade e o cronograma de entrega efetivo para o nosso país. Quando a gente chega ao final das negociações e vai para cronograma de entrega, fabricação, os números são pífios", disse. "Números de grande quantidade [de vacinas] realmente se reduzem a uma, duas ou três ideias. A maioria fica com números muito pequenos para o nosso país."

O ministro deixou mais cedo a audiência, alegando ter sido convocado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para participar de reunião ligada ao PPI (Programa de Parceria de Investimentos), ligado ao Ministério da Economia.

Nas últimas semanas, representantes do Ministério da Saúde receberam os principais laboratórios que desenvolvem vacinas contra a Covid-19 para reuniões.

Por enquanto, o Brasil mantém acordos garantidos para obter 142 milhões de doses de vacinas no primeiro semestre, sendo 100 milhões fruto da parceria da Fiocruz com o laboratório AstraZeneca e outras 42 milhões previstas no consórcio Covax Facility.

"Uma coisa que a gente precisa observar é que há uma campanha, uma competição de produção, de venda, uma campanha publicitária muito forte. Então, uma produtora lança uma campanha publicitária de que já fez, está pronto, está maravilhoso. Quando você vai apertar, a história é bem diferente, como tudo na vida", disse o ministro.

"Na hora que você vai efetivar a compra, vai escolher, não tem bem aquilo que você quer, o preço não é bem aquele e a qualidade não é bem aquela. Então, quando a gente aperta, as opções diminuem bastante", completou.

Pazuello também reforçou que 15 milhões de doses devem chegar ao país no início de 2021.
Na tarde de terça-feira, o ministério lançou um plano inicial para a vacinação da população brasileira, que será dividido em quatro etapas.

Os primeiros a receberem a vacina, provavelmente a partir de março, são profissionais da saúde, idosos a partir de 75 anos, a população indígena e quem vive em asilos ou instituições psiquiátricas e tenha mais de 60 anos de idade.

Na segunda fase, devem ser vacinadas pessoas de 60 a 74 anos.

A etapa seguinte, a terceira, prevê a imunização de pessoas com comorbidades que apresentam maior risco de agravamento da doença. Nessa etapa não é possível dimensionar, com base nas estatísticas oficiais de demografia, quantas pessoas podem ser beneficiadas.

A quarta e última etapa deve abranger professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade.

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Fonte: Banda B

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