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Comércio não será fechado e toque de recolher precisa frear jovens, diz Secretário da Saúde

Por Mais Ceará em 02/12/2020 às 10:51:33

 

Mesmo com esse anúncio do decreto, o secretário da Saúde não descarta novas medidas para conter o avanço do coronavírus. "Teremos uma conversa com o comando da Polícia Militar, que vai trabalhar de maneira ostensiva no regramento do toque de recolher, existe a vontade de colocar a não utilização de bebidas alcoólicas em vias públicas, ou seja, as pessoas precisam estar em casa. Existem outras questões que estão sendo discutidas, como a diminuição de passageiros em ônibus, mudança nos festejos de fim de ano, principalmente, por parte das Prefeituras, sem qualquer tipo de shows e eventos", adianta Beto Preto.

Aumento de casos

Para o Governo do Estado, a segunda onda viria apenas no ano que vem, dando um fôlego ao sistema de saúde público e privado. "A pandemia é sorrateira, nós aguardávamos uma chamada segunda onda em abri e maio. Mas, de repente, com toda essa movimentação, feriados, período eleitoral, mesmo sem comício e grande movimentação, a campanha foi feita, houve esse aumento e resultou em um aumento de novos casos", avalia o secretário.

Diante do crescimento de pessoas infectadas no Paraná, mais leitos de Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) foram reabertos. No entanto, a ideia é conscientizar a população, já que equipes médicas e insumos também são essenciais para o combate ao coronavírus. "Já conseguimos reabrir praticamente todas as unidades de terapia intensiva que tínhamos reservadas para a covid-19 em Curitiba e região e estamos avançando para mais leitos. Mas, isso tudo tem limite, daqui a pouco não teremos mais médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, equipamentos, insumos. Mais uma vez de discutir medidas mais racionais de distanciamento e tudo aquilo que a gente vem dizendo desde março. Mais vagas de UTI não pode servir de álibi para que as pessoas possam liberar o cotidiano normal diante da pandemia", critica o secretário Beto Preto, em entrevista à Banda B.

Colapso

Segundo o secretário, Curitiba e região metropolitana estão com hospitais públicos e privados funcionando no limite. "O sistema de saúde em Curitiba tem rodado muito próximo do colapso e todos os dias a Secretaria de Saúde tem ampliado leitos e ajudado nisso. Mas, o SUS não é uma ilha, temos a possibilidade de transferência e estamos utilizando toda a macro região Leste nesse momento. Temos um Hospital Estadual em Guarapuava, que tem servido de ponto de apoio para União da Vitória, Irati e também alguns municípios da região metropolitana. Estamos usando leitos onde temos acesso, Hospital Regional de Telêmaco Borba, também estadual, Ponta Grossa", alerta.

Transporte coletivo

Durante o entrevista, o secretário de Saúde do Estado Beto Preto também avaliou que o transporte coletivo da Rede Integrada tem operado com redução de passageiros. "Existe, sim, o perigo de contaminação no transporte público, mas ao mesmo tempo os números da Comec nos dizem que o transporte médio diário de 340 mil pessoas antes da pandemia. Chegamos a ter 115 mil pessoas como média diária, quando houve a quarentena restritiva. Agora, com a volta das flexibilizações, temos o uso por cerca de 180 mil passageiros por dia, ou seja, 50%. Muita gente está utilizando transporte próprio ou até está trabalhando de casa. Isso demonstra que as pessoas continuam tentando se regrar", finalizou.

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Fonte: Banda B

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