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"Não vou interferir no mercado e ninguém vai tabelar nada", diz Bolsonaro sobre alta no preço do arroz

Por Mais Ceará em 10/09/2020 às 20:34:29

O presidente Jair Bolsonaro afirmou durante transmissão ao vivo nas redes sociais nesta quinta-feira, 10, que não interferir no mercado após a alta no preço do arroz. Segundo ele, "ninguém vai tabelar nada". "Eu não vou interferir no mercado, tem que valer a lei da oferta e da procura. Uma parte da imprensa escreve besteira para dizer que o governo não se entender. Já conversei com a ministra Teresa Cristina e Paulo Guedes sobre o que podemos fazer com a alta do preço, mas ninguém quer tabelar nada, nem interferir em nada. Na Venezuela é tudo tabelado, mas não tem nada", disse.

Ao abordar a alta do produto, o presidente falou ainda sobre a Secretária Nacional do Consumidor (Senacon), órgão ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, ter solicitado explicações para entidades que representam os supermercados e produtores sobre a disparada de alimentos que compõem a cesta básica. Segundo ele, o intuito da solicitação era "investigar por quais motivos o preço subiu". Ele ainda mencionou os juros zerados para importação do arroz, determinado nesta quarta-feira, 9, pelo Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Bolsonaro também revelou que teve reuniões e "conversas saudáveis" com representantes de supermercados que se comprometeram a baixar a margem de lucro dos produtos. O presidente vinha fazendo esse apelo ao setor nos últimos dias.

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Posse no Supremo Tribunal Federal

Bolsonaro também comentou a posse do ministro Luiz Fux como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), mas não respondeu as questões do programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan, que tratavam sobre a posse. "Qualquer resposta que eu dê iria causar ilações. Há ambiente no Judiciário, Legislativo e Executivo e vamos aproveitar isso para aprovar projetos porque se não trabalha, não come". O ministro Luiz Fux tomou posse nesta tarde no lugar de Dias Toffoli, que estava na presidência da Corte desde 2018. O mandato dele e da ministra Rosa Weber, como vice, vai até 2022.

Fonte: JP

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