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Ministro cobra pedido de desculpas de Milei para Lula: "Ofendeu de forma gratuita"

O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, afirmou nesta segunda-feira, 20, em conversa com jornalistas, que o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, ofendeu “de forma gratuita” o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha presidencial e cobrou um pedido de desculpas de Milei para dar início à relação entre os dois mandatários.

Por Mais Ceará em 20/11/2023 às 12:49:43

Foto: Reprodução internet

O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, afirmou nesta segunda-feira, 20, em conversa com jornalistas, que o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, ofendeu “de forma gratuita” o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha presidencial e cobrou um pedido de desculpas de Milei para dar início à relação entre os dois mandatários. A declaração foi feita no Palácio do Planalto quando o ministro foi questionado sobre a possibilidade de Lula telefonar para parabenizar o candidato eleito no país vizinho. “Eu não ligaria. Só depois que ele me ligasse para me pedir desculpa. Ofendeu de forma gratuita o presidente Lula, cabe a ele, num gesto como presidente eleito, ligar para se desculpar. Depois que acontecesse isso, eu pensaria na possibilidade de conversar”, disse Pimenta. Durante a campanha, Milei chamou Lula de “comunista”, “corrupto”, e disse que não se reuniria com o chefe do Executivo brasileiro caso fosse eleito. O então candidato também acusou o presidente brasileiro de interferir nas eleições argentinas.

O candidato da coligação A Liberdade Avança alcançou 55% dos votos válidos contra 45% do representante peronista, Sérgio Massa. A eleição, uma das mais importantes da história da Argentina e marcada pela polarização, foi bastante acirrada, com os dois candidatos disputando voto a voto. As pesquisas realizadas e divulgadas antes da eleição mostravam cenários contraditórios: ora com Milei na liderança, ora com Massa na frente. Os argentinos precisaram escolher entre a continuação do sistema político que há anos comanda o país e uma mudança radical que nunca havia sido testada.

Fonte: JP

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