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Líder do PL no Senado diz que bancada é a favor da reforma tributária

O senador Carlos Portinho, líder da bancada do Partido Liberal (PL) no Senado Federal, afirma que o grupo político é favorável à reforma tributária, desde que a discussão não aconteça de maneira açodada.

Por Mais Ceará em 10/07/2023 às 12:58:47

O senador Carlos Portinho, líder da bancada do Partido Liberal (PL) no Senado Federal, afirma que o grupo político é favorável à reforma tributária, desde que a discussão não aconteça de maneira açodada. De acordo com ele, a bancada da sigla na Câmara dos Deputados votou majoritariamente contra o texto – aprovado na última quinta-feira, 6, com 382 votos a 118 – pelo debate “atropelado e sem participação da sociedade civil”: “No dia seguinte, todos os profissionais liberais acordaram sem saber o quanto vão pagar”, disse Portinho, em conversa com o site da Jovem Pan, nesta segunda-feira, 10. “A bancada é a favor da reforma tributária, porque inclusive ela começa no governo Bolsonaro. Agora, se é essa a reforma tributária [correta], é o que o Senado agora vai tem que se dedicar. Podem estar todos os setores da economia atendido no texto final, podem estar governadores e prefeitos atendidos, o que ainda tem me dúvidas sobre os prefeitos. Falta agora a gente mostrar para a sociedade, porque é ela que paga conta”, defendeu o senador.

A fala de Portinho acontece dias após a aprovação da reforma tributária em dois turnos na Câmara dos Deputados, com voto contrário majoritário dos integrantes do PL na Casa. No total, dos 95 deputados da sigla que participaram da votação em primeiro turno, 75 votaram contrários ao texto, seguindo inclusive a orientação feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, atual presidente de honra do partido. E outros 20 foram favoráveis a matéria, que segue para análise do Senado no após o recesso parlamentar. Para Portinho, o momento é de “colocar a bolinha no chão” e “calibrar” o texto antes da aprovação final. “Se for atropelado, a gente será contra”, admitiu o senador, esclarecendo que isso não deve acontecer. “O Senado ele tem como Casa revisora, o perfil bem diferente e é um espaço democrático de debates. E agora é a hora de escutar quem paga”, concluiu.

Fonte: JP

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