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Câmara técnica recomenda 3ª dose da vacina contra Covid em jovens de 12 a 17 anos

Por Mais Ceará em 20/05/2022 às 22:14:26

Fazem parte do comitê membros de sociedades científicas e médicas, bem como consultores das áreas de imunologia, infectologia, epidemiologia e demais áreas de vacinas.

A Ctai também representantes dos conselhos de saúde estadual e municipal, como o Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde) e o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), além da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), braço nas Américas da OMS (Organização Mundial da Saúde).

A terceira dose da vacina contra Covid só está disponível atualmente no Brasil para pessoas com mais de 18 anos. Em demais países, como Estados Unidos, Israel, Canadá, Reino Unido, Chile e nos países da União Europeia, já foi autorizada uma dose adicional nos menores de 18 anos. Já a Austrália recomenda terceira dose somente para adolescentes de 16 e 17 anos.

Na última terça, a FDA, agência que regulamenta drogas e produtos alimentícios dos Estados Unidos, aprovou também uma dose de reforço para aqueles de 5 a 11 anos.

Segundo Renato Kfouri, pediatra e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), que faz parte da câmara, há uma tendência de recomendar as doses adicionais para todas as faixas etárias. “O esquema completo de três doses vai ser o natural para todas as idades”, afirmou.

Ainda de acordo com ele, o Ministério da Saúde pode publicar o informe com a nova recomendação dentro dos próximos dias, mas ainda não há previsão de quando seria.

A reportagem entrou em contato com o Ministério da Saúde para perguntar sobre tal recomendação e se há intenção de fazer o informe na próxima semana, porém a assessoria do órgão disse que não tinha essa informação.

“A única mudança [anunciada] essa semana foi a quarta dose para todos os idosos com mais de 60 anos”, disse a assessoria do órgão.

No passado, a Ctai foi responsável por guiar as decisões do Ministério da Saúde em relação a, por exemplo, quais os tipos de imunizantes mais recomendados para os reforços vacinais nos adultos e aqueles indicados para a vacinação de gestantes e puérperas.

No último caso, a recomendação de optar por imunizantes de RNA mensageiro (Pfizer) ou de vírus inativado (Coronavac) em detrimento de vacinas com vetor viral (como AstraZeneca e Janssen) ocorreu após a notificação de casos raros, porém graves, de coágulos formados após a vacinação com esses imunizantes, principalmente em mulheres jovens. A mesma indicação foi feita em outros países, como nos EUA.

No caso dos reforços, o Ministério da Saúde recomenda que sejam usadas, preferencialmente, as vacinas da Pfizer, ou, na ausência desta, a AstraZeneca ou Janssen como terceiras e quartas doses para os maiores de 18 anos. Tal recomendação também foi aprovada pela Ctai, que avaliou a efetividade do chamado esquema heterólogo, quando imunizantes diferentes são utilizados no primeiro e no segundo ciclo, e com a maior eficácia da Pfizer na proteção dos mais velhos.

Para os jovens de 12 a 17 anos, só há, no momento, dois imunizantes no país com autorização da Anvisa para esse público, o da Pfizer e Coronavac. A recomendação da câmara técnica, com base em estudos científicos e dados do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) americano é de utilizar somente a Pfizer como reforço nesse público.

Fonte: Banda B

Tags:   Saúde
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