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Quem é Adolfo Sachsida, novo ministro de Minas e Energia

Por Mais Ceará em 11/05/2022 às 08:31:58

Nomeado ao cargo de ministro de Minas e Energia, em publicação no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira, 11, Adolfo Sachsida é advogado e doutor em economia pela Universidade de Brasília (UnB) e pós-doutorado pela Universidade do Alabama, nos Estados Unidos. Antes de assumir o comando da pasta, ele ocupava o cargo de chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia, estando na posição desde 02 de fevereiro deste ano, quando substituiu Daniella Marques. Anteriormente, também na pasta comandada por Paulo Guedes, Sachsida era secretário de Política Econômica, cargo que ocupava desde o início do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019.

Antes de assumir sua primeira posição do ministério da Economia, o novo ministro era pesquisador com ênfase em pesquisa econômica e assessoramento em política econômica no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), posição ocupada desde abril de 1997. As experiências de Adolfo Sachsida também incluem aulas como professor de graduação, mestrado e doutorado em economia da Universidade Católica de Brasília (UCB) de 2000 a 2007, onde também lesionou no departamento de direito e foi diretor da pós-graduação e da graduação em economia. Na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, foi professor por cerca de um ano, ministrando aulas de introdução a economia e comércio internacional.

Além dos cargos em autarquias do governo federal e experiências acadêmicas, o novo ministro também é autor dos livros “Fatores Determinantes da Riqueza de um Nação”, “Considerações Econômicas, Sociais e Morais sobre a Tributação”, e “A Crise de 2007-09: Uma Explicação Liberal”, assim como de artigos técnicos sobre política econômica, monetária e fiscal, avaliação de políticas públicas e tributação. Em ocasiões anteriores, em entrevistas à Jovem Pan News, Adolfo Sachsida se mostrou contra a concessão de reajustes salariais a servidores públicos, afirmando que os valores poderia ser destinados a populações mais pobres ou a cortes de impostos, reforçando o respeito ao teto de gastos. “Temos que reservar nossos recursos para combater a pandemia e para ajudar os mais necessitados. Não é o momento de reajustes salariais. É claro que uma ou outra correção pode ser feita, mas com muita prudência, com muita serenidade”, afirmou, em dezembro do ano passado.

Em outra oportunidade, em dezembro de 2020, o então secretário de Política Econômica defendeu as reformas e privatizações como o caminho para garantir o crescimento econômico no Brasil. Ainda no ano passado, Adolfo Sachsida protagonizou uma polêmica ao dizer que era preciso “passar a faca no Sistema S” para colocar em prática o programa de inclusão de jovens no mercado de trabalho, o que causou reação de entidades como o SESI e o SENAI. As entidades lamentaram as declarações e falaram em ” profundo desconhecimento de como as instituições já contribuem, de forma efetiva e permanente, com a inserção de jovens brasileiros no mercado de trabalho, sobretudo os de classes menos favorecidas”. Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga de Andrade, “querer desestruturar o trabalho já realizado pelas entidades por meio de uma facada, na tentativa de enfraquecer duas das principais instituições com capacidade para contribuir com os esforços de reduzir a informalidade e o desemprego no país é condenar uma parcela da população à pobreza”.

Uma declaração do secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, causou reações nesta sexta-feira. Durante evento online promovido pelo jornal Valor Econômico, Sachsida disse que é preciso O Sistema S é composto por nove instituições prestadoras de serviços que são administradas de forma independente por federações e confederações empresariais dos principais setores da economia. Segundo o secretário, o Sistema arrecada cerca de R$ 20 bilhões por ano às custas de todo trabalhador e de todas as empresas.

 

Mudança no Ministério de Minas e Energia

A exoneração de Bento Albuquerque do comando do Ministério de Minas e Energia aconteceu em meio a críticas do presidente Jair Bolsonaro ao preço dos combustíveis e nova alta na tarifa do diesel, consolidada em R$ 0,40 para as distribuidoras na segunda-feira, 9. Com a mudança, Adolfo Sachsida assume a pasta e o desafio de controlar as contínuas altas do preço dos combustíveis. Pelas redes sociais, o agora ministro de Minas e Energia agradeceu ao presidente pela confiança. “Agradeço ao Presidente Jair Bolsonaro pela confiança, ao ministro Guedes pela apoio e ao ministro Bento pelo trabalho em prol do país. Com muito trabalho e dedicação espero estar a altura desse que é o maior desafio profissional de minha carreira. Com a graça de Deus vamos ajudar o Brasil”, escreveu no Twitter nesta quarta-feira.

 

Fonte: JP

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