A visível desarmonia e subdivisão de aliados dos Ferreira Gomes, externam as vísceras de um grupo que cada vez mais se afasta do comando de seus chefes. Ciro e Cid, que controlam o grupo a 16 anos, estão encurralados entre a vontade dos criadores e a rebeldia das criaturas. Camilo, estrumado por Eunicio e o PT, insiste em formar grupo independente no PT de Lula, todavia mantendo falsa impressão de proximidade com os irmãos Ferreira Gomes.
Já Roberto Cláudio, o Preferido do clã de Sobral, esperneia Ceará a dentro para ganhar popularidade e ser ungido pelos Ferreira Gomes. O fogo amigo interno ao grupo, mostra que Ciro nem de longe é mais o líder mor, a palavra absoluta, a derradeira fala? A forma ríspida com que agride todos que pensam diferente dele, é algo que extrapola a soberba humana, e o auto julga como o supra-sumo da política.
Cid agoniza na dicotomia de ir ou não ir, está cercado por uma confusão mental que causa certos desequilíbrios políticos, como o de tirarem subitamente o PDT de aliados históricos que se desconectaram por instantes da suas vontades, como foi o caso do Prefeito Nezinho de Horizonte. Enfim, os Ferreira Gomes estão perdendo o controle da situação, a briga de egos e as vontades unilaterais não atendem mais a voz de comando dos FGs, isso é fato, e pode causar danos irreversíveis ao futuro político do agrupamento.
Redação